terça-feira, 15 de março de 2016

Prefeitura empossa 708 mulheres para fóruns regionais

Objetivo é ampliar a participação social feminina; Zona Oeste conta com 57 delegadas das subprefeituras da Lapa, do Butantã e de Pinheiros 

Com 6 milhões de mulheres residentes em seus mais de 1.500 quilômetros quadrados de extensão, a cidade de São Paulo agora conta com novos espaços nos quais mulheres representantes da sociedade civil e do poder público irão, juntas, debater e avaliar as ações e políticas públicas da prefeitura com a perspectiva de gênero. 
Trata-se dos Fóruns Regionais de Políticas para as Mulheres criados em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres do Governo Federal para fortalecer a participação social feminina e consolidar o controle social a partir dos territórios.

Foram formados cinco fóruns em São Paulo, um para cada região da cidade: Zona Sul, Zona Norte, Centro, Zona Leste e Zona Oeste. Neles, cada uma das 32 subprefeituras será representada por até 20 mulheres da sociedade civil e cinco do poder público. 

O Fórum de Mulheres da Zona Oeste, por exemplo, conta com 20 delegadas e 9 suplentes da Subprefeitura da Lapa, 20 delegadas da Subprefeitura do Butantã e 17 delegadas da Subprefeitura de Pinheiros.



Na última segunda-feira, 14 de março, o prefeito Fernando Haddad participou da posse das 708 mulheres que atuarão como representantes dos fóruns, em cerimônia realizada no Theatro Municipal, na região central.
“O mundo precisa ficar mais feminino. A participação das mulheres vai efetivamente trazer, como vem trazendo, uma nova perspectiva de desenvolvimento humano”, afirmou o prefeito Fernando Haddad durante a cerimônia. “O que se vê é um desejo de participação cada vez maior das mulheres na cidade, e isso vai acabar se refletindo na representação dos poderes do Legislativo, Executivo e no Judiciário”, continuou.

No total, o fórum conta com 122 representantes do poder público e 586 eleitas pela sociedade civil (jovens, idosas, mulheres negras, imigrantes, mulheres com deficiência, mulheres atuantes nas mais diversas áreas e movimentos sociais) que irão, de forma democrática e participativa, acompanhar, fiscalizar e debater as políticas públicas para as mulheres da cidade de São Paulo.

“Nós hoje estamos aqui para começar uma nova etapa nesta cidade, constituindo esse fórum de participação política da cidadania, onde poderemos contribuir para democratizar a cidade, para humanizar a cidade”, disse a representante das mulheres empossadas, Ana Martins.

Também estiveram na cerimônia a vice-prefeita da cidade, Nádia Campeão, a primeira-dama e coordenadora do programa São Paulo Carinhosa, Ana Estela Haddad, e o secretário municipal de Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo, Artur Henrique.

Conselho Municipal de Políticas para Mulheres

Também nesta segunda-feira, 14 de março, a Prefeitura de São Paulo lançou o edital para eleição do Conselho Municipal de Políticas para as Mulheres.
O órgão será composto por 50 mulheres, 25 da administração municipal e 25 representantes eleitas pela sociedade civil. A medida tem o objetivo de garantir mais um importante espaço para que as demandas da sociedade civil cheguem democraticamente à Prefeitura.

“Estas conselheiras irão formular e propor ações voltadas para a promoção dos direitos das mulheres. O Conselho terá caráter consultivo e deliberativo, para que possibilite uma articulação do poder público com a sociedade civil, garantindo políticas públicas para as mulheres”, afirmou a secretária municipal de Políticas Para Mulheres, Denise Motta Dau, que explicou que as representantes dos fóruns regionais poderão se candidatar ao conselho municipal. 

Segundo a secretária, o regimento prevê que os fóruns tenham assento no conselho municipal, assim como diversas entidades da sociedade civil que representam as mulheres negras, lésbicas, bissexuais, transexuais e travestis, sindicalistas, as que lutam pelos direitos sexuais e reprodutivos, pela humanização do parto. “Todos os temas que afetam o cotidiano das mulheres serão debatidos nos conselhos, portanto, todas essas entidades têm interesse em ter assento no conselho municipal”, disse.









Nenhum comentário:

Postar um comentário